Clube do Povo de Esgueira

Clube do Povo de Esgueira

16 de Maio de 2018 às 20:28

"Fazer os possíveis e os impossíveis para deixar o nosso público orgulhoso"

“Temos toda a legitimidade para pensar em conquistar o título da Proliga”. Quem o assume é Pedro Seabra, que ingressou esta época no nosso clube, onde assume estar muito feliz. Numa pequena entrevista ao nosso site, o base, para além de revelar a ambição da equipa, não foi parco em elogios a toda a estrutura do clube, mas, sobretudo, ao nosso fantástico público... “é quase indescritível a força que nos transmite”, afirmou mesmo. O base conta com todos para, no sábado (21.30 horas), voltarem a encher o pavilhão, pois acredita que, com o seu apoio, o Esgueira/Oli estará mais próximo de entrar a vencer na final da Proliga, naquele que será o último jogo oficial da época em casa.

 

Garantida a subida, quais são as expetativas do Esgueira/Oli para a a final, frente ao Imortal?

O Esgueira entra sempre em campo para vencer. Em termos de confronto direto, perdemos um jogo e ganhámos outro. Por isso, temos toda a legitimidade para pensar em conquistar o título da Proliga. Penso que fizemos uma época sempre acima de todas as expetativas, estando presentes na final do Troféu António Pratas e na Final 8 da Taça de Portugal e, mais recentemente, carimbámos a subida à Liga Placard. Agora, queremos colocar a cereja no topo do bolo e encerrar esta temporada com mais uma conquista para o clube.

Sendo uma final à melhor de três jogos (é campeão quem vencer dois), sente que o encontro de sábado, o único disputado em Esgueira, será decisivo para o desfecho da final?

Neste momento, o jogo de sábado é o mais importante, porque é o próximo. Pensamos jogo a jogo. Decisivo não sei se será, porque acabámos de ter a experiência contrária, nas meias-finais, em que perdemos o primeiro jogo fora e acabámos por conseguir dar a volta em casa. Mas sabemos que é muito importante conseguir um bom resultado em casa, com o apoio dos nossos adeptos, que têm sido fantásticos, para colocar alguma pressão na equipa do Imortal para os jogos em Albufeira.

O que é que o Esgueira/Oli terá que fazer, dentro de campo, para contrariar o poderio do Imortal?

Sabemos que o plantel do Imortal tem muita qualidade e experiência, mas também conhecemos o nosso valor. Vamos ter que ser mais agressivos, mais intensos, correr mais, saltar mais e, depois, fazer aquilo que treinamos todos os dias. Ouvir as instruções dos nossos treinadores e praticar o nosso basquetebol. Uma coisa é certa, vamos deixar tudo em campo!

Na meia-final, frente ao Maia Basket, o pavilhão esteve lotado nos dois jogos. Como é que, enquanto jogador, vive esses jogos e que importância teria para a equipa voltar a ter o pavilhão cheio no sábado?

Primeiro, gostaria de agradecer a todos os que se deslocaram ao nosso pavilhão, no passado fim de semana, para nos apoiarem. É arrepiante entrar em campo com um ambiente daqueles. Sentimos que jogávamos com 6 ou 7 do nosso lado. É uma pressão positiva, que acaba por tornar tudo mais fácil. Sentimos que o público lança connosco, defende connosco é quase indescritível a força que nos transmite.

Para o próximo sábado contamos novamente com o “caldeirão verde” a transbordar para nos ajudarem neste próximo objetivo. Prometemos fazer os possíveis e os impossíveis para deixar o nosso público orgulhoso.

Ingressou esta época no Clube do Povo de Esgueira. Como tem sido a experiência?

Tem sido maravilhosa. Acho que não podia pedir melhor. Já conhecia a maior parte dos meus colegas de equipa e é um grupo espectacular... somos uma família. O corpo técnico tem muita experiência e dá-nos todas as ferramentas para podermos melhorar. A Direção está a fazer um excelente trabalho, muito bem organizada e está sempre presente. Ter tudo isto e ainda sentir a energia que a nossa claque nos transmite e o carinho dos mais novos e da restante família esgueirense é a simbiose perfeita. Quero agradecer ao Clube do Povo de Esgueira por ter acreditado em mim, à família esgueirense por me ter recebido de braços abertos e deixar um agradecimento especial à D. Alcídia por nos aturar todos os dias. É um privilégio para mim poder representar e fazer parte da história deste clube e jogar para os melhores adeptos de basquetebol deste país!

Fotografia Ricardo Carvalhal